CAMELOS LISBOETAS EM FAVOR DA GEMINAÇAO LISBOA-GAZA (POST EN PORTUGAIS)

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Uma amiga minha informou-me que no dia 20 de Janeiro os deputados municipais da cidade de Lisboa aprovaram uma moção de geminação da capital portuguesa com a cidade de Gaza. Uma iniciativa que provocou a “surpresa” e a “indignação” do embaixador d’Israel em Portugal, o senhor Ehud Gol.

Pessoalmente, não me surpreende assim tanto que os deputados comunistas e do Bloco de Esquerda possam dar origem à iniciativas deste género. Pois este tipo de camelos partilham a mesma lógica dos grandes imbecilectuais como José Saranabo, perdão, Saramago, capazes de comparar a Cisjordânia com os campos de extermínio nazis.

Não, o que me surpreende mais é este nabos não terem proposto de voltar à chamar a capital portuguesa pelo nome que lhe davam os invasores muçulmanos ou seja Al-Isbunah. Ao lado de Gaza, Al-Isbunah fica muito mais bonito que Lisboa, não? Oxalá ou Inch-Allah...

Mais seriamente, o que fica surpreendente é a abstenção das outras formações politicas da esquerda como da direita, uma abstenção significando uma ausência total de reflexão sobre este tema.

Um ditado diz o seguinte “Lisboa não se vê mas cheira-se”. Neste caso, obviamente, Lisboa Cheira mal. Uma situação que não agrada à alguns cidadãos da capital portuguesa, os quais propõem de assinar a petição seguinte (carregue aqui):



Nós, lisboetas abaixo-assinados, somos solidários com o povo palestiniano nestes tempos críticos e apoiamos a criação de um estado palestiniano independente dentro do espírito do Direito Internacional. No entanto, repudiamos a ideia de que Lisboa possa ser geminada com a Cidade de Gaza como foi aprovado pela Assembleia Municipal por proposta do Bloco de Esquerda, apoio do PC e abstenção do PS, PSD e CDS-PP. 



Parece-nos contrário à ordem internacional geminar a capital de um país democrático com uma localidade de um território ainda por reconhecer como nação pela ONU e o resto do mundo. Mais ainda, na altura em que a Assembleia Municipal vota essa geminação, aquela cidade é governada por um grupo terrorista (assim reconhecido pela União Europeia) que tomou o poder num golpe de estado violento e antidemocrático, e que aproveita a Cidade de Gaza para constantemente atacar alvos civis no país vizinho, actos que promete continuar e dos quais se vangloria publicamente.



Os abaixo-assinados consideram uma desonra para Lisboa - cidade com uma história de liberdade com 900 anos - ver o seu nome associado ao fomento do terrorismo. Nesse sentido exigimos a imediata suspensão da medida.